Andréa Graupen nos presenteia com a resenha de um dos livros que fazem parte do acervo do projeto “Pode Entrar, Dona Morte!”.
Por Andréa Graupen
A Ilha do vovô chegou até mim de uma maneira muito linda… nos idos de 2017 (ou seria 2016?) fui ao Rio de Janeiro para um evento de arteterapia. Minhas praias favoritas por lá foram as livrarias de bairro, com mares de histórias onde
mergulho por horas, especialmente na parte de literatura infanto-juvenil. Num desses mergulhos um jovem vendedor me contou “A Ilha do Vovô”. Tão bonita aquela cena, a voz, o tema…
Embarquei com Syd e seu avô numa viagem por uma ilha colorida, explorei as belezas junto com eles e me enterneci com a grandeza daquele menino pequeno e com a grandeza do amor, a despeito das distâncias.
Vale conhecer essa ilha!
“A Ilha do vovô” foi escrito e ilustrado pelo britânico Benji Davies (que também é diretor de cinema). Com este livro, ele ganhou em 2015 os prêmios AOI World Illustration Awards, na categoria infantil, e Sainsbury’s Children’s Book Awards, na categoria Livro Infantil do Ano. Foi publicado no Brasil pela editora Salamandra.
O livro faz parte do acervo do projeto “Pode entrar, Dona Morte! Diálogos sobre o viver e o morrer a partir das histórias”, que está acontecendo aqui na Plataforma Pluriverso.
Com o objetivo de criar uma rede de sustentação afetiva e efetiva, o projeto amplia os múltiplos sentidos sobre a vida e a morte. A equipe responsável pela ação tem, há alguns anos, mergulhado em leituras nas diversas publicações teóricas e literárias disponíveis e aqui irá trazer algumas dicas de livros literários e teóricos a partir de resenhas.
Andréa Graupen (@Traços @andreagraupen ) é psicóloga, arteterapeuta, trabalhadora da saúde mental. Coordena formação em arteterapia desde 2003.